ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ESPACIAL ENTRE OS USUÁRIOS DE SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO E OS CASOS DE COVID-19: UM ESTUDO DE CASO PARA RECIFE (PE)

Autores/as

  • Carlos Fabrí­cio Assunção da Silva
  • Leonardo Herszon Meira
  • Leise Kelli de Oliveira
  • Pâmela Roberta Gonçalves dos Santos
  • Isabela Kopperschmidt de Oliveira

Palabras clave:

Sistemas de Transporte Público. COVID-19. Análise Espacial. índice I de Moran. Regressão Geograficamente Ponderada.

Resumen

O uso de sistemas de transporte público é apontado como possí­vel vetor de transmissão de ví­rus durante epidemias. Nesse contexto, é objetivo deste artigo analisar a correlação espacial entre os usuários do sistema de transporte público e os casos da COVID-19, por meio de um estudo para Recife (PE). Utilizando-se da análise espacial, foi calculado o í­ndice I de Moran global e local, e foram estimados modelos de regressão global e geograficamente ponderados, para os meses de março a junho de 2020, considerando o bairro como unidade espacial de análise. Os resultados indicaram correlação espacial global e local entre as variáveis consideradas. Ainda, o número de usuários do transporte público é uma variável que influenciou no número de casos de COVID-19, principalmente em abril, maio e junho. Por fim, o sistema de transporte público pode não ter sido o único fator que contribuiu para a disseminação da COVID-19 no Recife, visto o elevado número de bairros sem indicador de associação espacial local com significância estatí­stica. Como o sistema de transporte público contribui para a mobilidade de pessoas que trabalham em atividades essenciais para a vida urbana, são necessárias estratégias que contribuam para o distanciamento social dentro dos veí­culos do sistema.

Publicado

2020-12-15

Cómo citar

Silva, C. F. A. da, Meira, L. H., Oliveira, L. K. de, Santos, P. R. G. dos, & Oliveira, I. K. de. (2020). ANÁLISE DA CORRELAÇÃO ESPACIAL ENTRE OS USUÁRIOS DE SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO E OS CASOS DE COVID-19: UM ESTUDO DE CASO PARA RECIFE (PE). RBGDR, 16(4). Recuperado a partir de https://www.rbgdr.com.br/revista/index.php/rbgdr/article/view/5989