PLANEJAMENTO TERRITORIAL EM CIDADES GÊMEAS
Palabras clave:
Cidades gêmeas. Integração regional. Relações internacionais. Gestão na fronteira.Resumen
Problemas de externalidade são características marcantes no planejamento territorial em cidades gêmeas, ou seja, a oferta de determinados produtos/serviços por um agente público deve levar em consideração a produção ou o consumo de outro agente. De acordo com a microeconomia tradicional, na impossibilidade de se estabelecer a propriedade privada como instituição social, então uma possível solução seria criar um sistema legal para garantir a observância de certas regras. O problema é que, nesses territórios de conurbação urbana internacional, essa definição de um conjunto comum de regras pode ser difícil ou até mesmo impossível de ser estabelecida, de tal forma que o problema do bem comum pode surgir com facilidade. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é mostrar que a proximidade imposta geograficamente a esses municípios instaura uma dicotomia política e institucional na gestão das dinâmicas territoriais sob diferentes dimensões (social, econômica, cultural, entre outras). As considerações ao longo do artigo permitem concluir que a linha imaginária de uma fronteira internacional pode delimitar a atuação dos Estados nacionais e dos poderes jurisdicionais, mas não se impõe aos processos transnacionais e aos fluxos de pessoas, de serviços e de produtos. Assim, problemas e oportunidades compartilhadas no território tornam-se comuns para ambos os países e o crescimento econômico dessas regiões passa por soluções criativas que podem extrapolar as recomendações da teoria econômica convencional.Descargas
Publicado
2019-12-04
Cómo citar
Brito, A. R., & Missio, F. J. (2019). PLANEJAMENTO TERRITORIAL EM CIDADES GÊMEAS. RBGDR, 15(6). Recuperado a partir de https://www.rbgdr.com.br/revista/index.php/rbgdr/article/view/5184
Número
Sección
Dossiê Especial Sider
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