DIAGNÓSTICO DOS PADRÕES DE CERTIFICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DO CACAU NA BAHIA, BRASIL

Autores/as

  • Tayla Ribeiro Marrocos
  • Maria Eugênia Bruck de Moraes
  • Ronaldo Lima Gomes

Palabras clave:

Conservação da Mata Atlântica. Sistemas agroflorestais. Certificação do cacau. Desenvolvimento regional. Gestão ambiental

Resumen

O cultivo do cacau dá-se nos paí­ses em desenvolvimento, e a maior parte da produção é proveniente de pequenas propriedades familiares. A produção de commodities agrí­colas está frequentemente relacionada ao desrespeito aos direitos humanos e à degradação dos recursos naturais. O objetivo deste artigo é apresentar um diagnóstico das caracterí­sticas e benefí­cios socioambientais dos padrões de certificação das propriedades produtoras de cacau na conservação da Mata Atlântica, no Estado da Bahia. A análise baseou-se na identificação, descrição e comparação das caracterí­sticas de cada padrão de certificação, aplicando-se a Análise SWOT. Posteriormente, as 77 propriedades identificadas foram mapeadas e avaliadas, a partir do cálculo de métricas da paisagem aplicadas aos remanescentes florestais conservados nas suas áreas de entorno, utilizando-se o Sistema de Informação Geográfica ArcGIS 10.2.2. Os resultados mostram que há uma associação entre os padrões de certificação Rainforest Alliance e UTZ que apresentam maior similaridade, uma vez que avaliam requisitos sociais, ambientais, econômicos e de gestão de forma análoga. O padrão de certificação Orgânico IBD se destaca pelo número de propriedades certificadas (37) e pela área de fragmentos florestais conservados (764,95 km²), além da exigência do não uso de agroquí­micos na produção de cacau. Logo, conclui-se que, até o momento, este é padrão de certificação que mais tem contribuí­do para a conservação da Mata Atlântica.

Publicado

2018-06-15

Cómo citar

Marrocos, T. R., Moraes, M. E. B. de, & Gomes, R. L. (2018). DIAGNÓSTICO DOS PADRÕES DE CERTIFICAÇÃO SOCIOAMBIENTAL DO CACAU NA BAHIA, BRASIL. RBGDR, 14(3). Recuperado a partir de https://www.rbgdr.com.br/revista/index.php/rbgdr/article/view/3806

Número

Sección

Artigos

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