A indústria vitiviní­cola e o desenvolvimento regional no RS: uma abordagem neoinstitucionalista da imigração italiana aos dias atuais

Autores/as

  • Cláudio Viní­cius Silva Farias

Palabras clave:

setor vitiviní­cola, desenvolvimento econômico, Nova Economia

Resumen

O presente artigo é o produto parcial de um processo de pesquisa que está sendo desenvolvido com o intuito de analisar os elementos formadores da indústria vitiviní­cola do Rio Grande do Sul (RS). Em termos metodológicos, o pano de fundo deste trabalho é o conjunto de conceitos e formas de pensar o desenvolvimento econômico regional, a partir da escola da Nova Economia Institucional (NEI), em especial sob a ótica de Douglass North. Para tanto, percorremos o caminho histórico do iní­cio da imigração italiana, marco do surgimento das primeiras instituições privadas produtoras de vinho no RS. O surgimento do setor se deve ao estoque de conhecimento, bem como o aprendizado coletivo oriundo do trabalho dos colonos italianos em solo gaúcho, que influiu na elevação da região à maior produtora de uvas e vinhos do Brasil (cerca de 90% da produção vitiviní­cola do paí­s atualmente é oriunda do RS). Tais fatores possibilitaram o surgimento de processos de catching up, ou seja, reduções da distância tecnológica local com à fronteira tecnológica internacional, forçados principalmente pelas dificuldades climáticas da região e pelo aumento da competitividade nos mercados internacionais.

Publicado

2010-06-01

Cómo citar

Farias, C. V. S. (2010). A indústria vitiviní­cola e o desenvolvimento regional no RS: uma abordagem neoinstitucionalista da imigração italiana aos dias atuais. RBGDR, 5(2). Recuperado a partir de https://www.rbgdr.com.br/revista/index.php/rbgdr/article/view/237

Número

Sección

Artigos